Publicado em: 02/09/2023
Começa esta semana, entre os dias 2 e 10 de setembro, a “Virada Amazônia de Pé”. Parte dos eventos dedicados à celebração ao Dia da Amazônia, 5 de setembro, a virada cultural destaca e debate temas de alta relevância para o território amazônico, como a proteção das comunidades indígenas, ribeirinhas, quilombolas, pequenos produtores extrativistas, além de buscar a preservação das Unidades de Conservação.
Além desses temas, a demarcação das terras indígenas e a importância da resistência da população ao Marco Temporal devem ser assuntos de destaque no evento, considerando que o país se encontra em meio às discussões e julgamento do Marco Temporal pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A segunda edição da “Virada Amazônia de Pé” acontece em Alter do Chão, no Pará, em Território Borari e, de acordo com a organização do evento, pretende celebrar as culturas tradicionais da região amazônica e garantir a preservação da biodiversidade e o futuro do território.
Ainda segundo os responsáveis pela iniciativa, a programação terá ações em diversos estados, “realizadas por grupos em defesa da Amazônia, como rodas de conversa, exibição de filmes, sarau cultural, apresentações artísticas e musicais.” O objetivo é a sensibilização da população brasileira no apoio à garantia dos direitos dos povos da Amazônia e na preservação do território, além de incentivar “ativistas e coletivos, em especial os da região amazônica, em sua mobilização por Justiça Climática”.
Confira a programação completa no site da Virada Amazônia de Pé
Além da Virada Amazônia de Pé, a iniciativa popular Amazônia de Pé, que incentiva o evento, tem o objetivo de coletar 1,5 milhão de assinaturas de brasileiros e brasileiras pelo Projeto de Lei Amazônia de Pé.
O objetivo do Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP) é destinar 57 milhões de hectares de florestas públicas na Amazônia para a proteção dos povos indígenas, quilombolas, pequenos produtores extrativistas e novas Unidades de Conservação e, assim, ajudar no combate à crise climática. O projeto também prevê uma maior criminalização para a grilagem ou roubo de terras
Entenda como apoiar a iniciativa popular.
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