Publicado em: 26/11/2020
A memória institucional do conhecimento produzido nos territórios de Synergia está devidamente documentada no SIS Pesquisa. Essa plataforma foi desenvolvida pela consultoria para trazer agilidade, controle e Inteligência aos serviços socioambientais oferecidos para os clientes, possibilita a coleta, armazenamento e correlação de dados em multiformatos, com indexação territorial. Em 7 anos a Synergia, por meio do SIS, levantou dados de mais de 140 mil pessoas, alvo de projetos socioambientais, em 477 municípios de 18 estados brasileiros. As dezenas de milhares de pesquisas realizadas discorreram sobre os mais diversos temas. De acordo com a Figura 1, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Pará são as UFs que concentram maior volume de pesquisas realizadas pela Synergia desde 2014.
Figura 1. Pesquisa por Estado
O acervo dispõe de cadastros socioeconômicos, diagnósticos territoriais, pesquisas de monitoramento social, censos e pesquisas por amostra de domicílios, pesquisas de percepção, de evolução de indicadores econômicos, pesquisas de origem-destino, avaliações patrimoniais, bancos de imóveis, cadastros de usuários de água (balanço hídrico), entre outros temas de interesse das soluções desenvolvidas pela empresa, voltadas para o desenvolvimento ambientalmente sustentável e socialmente justo.
A Synergia possui uma equipe técnica especializada responsável por estudos e pesquisas; gestão da informação; estruturação, crítica e consistência dos dados; definição e cálculo de indicadores e orientação técnica para análises robustas. A Gerência de Estudos e Pesquisas possui uma equipe interdisciplinar com demógrafos/as, estatísticos/as, cientistas sociais, economistas, geógrafos/as, arquitetos/as, engenheiros/as ambientais, entre outros profissionais responsáveis que, amparados em instituições de referência, aplicam a instrução normativa interna da Synergia que orienta a execução, alimentação de dados e análise de pesquisas de campo realizadas pela empresa.
A experiência acumulada em reparação, socioeconomia e reassentamento – diferenciais da Synergia no mercado de consultorias – contou com uma transformação tecnológica dos levantamentos de dados primários por meio do uso de dispositivos móveis (tablets). A expertise possibilitou que a pesquisa se tornasse também um negócio específico da consultoria, e não apenas suporte aos diversos contratos da empresa[1]. A forte atuação nos setores de mineração, siderurgia e indústria petroquímica; gestão pública; infraestrutura; e agroindústria / agronegócio está evidenciada na Figura 2.
Figura 2. Pesquisas por setor de negócios
A arquitetura de software do SIS Pesquisa permite usufruir o máximo da computação em nuvem, adaptando a quantidade de servidores automaticamente, de acordo com a necessidade da demanda de dados. Através do aplicativo as informações armazenadas nos dispositivos locais podem ser sincronizadas com os servidores da empresa, permitindo alcançar comunidades rurais ou de baixa renda, onde o acesso à internet é muitas vezes precário ou inexistente. A abordagem por telefone também é utilizada como uma alternativa segura, especialmente em tempos de prevenção à pandemia COVID-19.
A escolha do método de aplicação é definida de acordo com o público-alvo, tempo de duração da entrevista e complexidade da análise dos resultados. O sistema permite extração de bases de dados devidamente documentada (dicionário de variáveis), compatível com softwares estatísticos e de geoprocessamento para análise das informações.
Texto elaborado por Vinicius Corrêa – Gerente de Estudos e Pesquisas
[1] Entre julho e novembro de 2020 a Synergia realizou 6.999 pesquisas por amostra de domicílios para Secretaria de Infraestrutura do Governo do Estado da Bahia, como parte do Programa de Restauração e Manutenção de Rodovias do Estado da Bahia (PREMAR 2), projeto denominado “Aplicação de pesquisa domiciliar de campo em trechos de Estradas vicinais nos consórcios públicos de desenvolvimento sustentável do Portal do Sertão, Sisal, Bacia do Jacuípe e Bacia do Paramirim do Estado da Bahia”(NCB Nº 002/2019). O trabalho respeitou todos os protocolos exigidos pelo Ministério da Saúde para enfrentamento à pandemia do COVID-19.
*Artigo publicado originalmente em 07/01/2021 e atualizado em 13/06/2022
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