Publicado em: 30/08/2024
As inundações no Rio Grande do Sul chocaram todo o país. Enchentes fizeram milhares de vítimas, entre pessoas mortas e também aquelas que perderam grande parte de seus bens materiais. A partir de um cenário desolador, a empresa Vakinha, maior plataforma de arrecadação online do país, promoveu um grande campanha solidária em favor da solução emergencial da situação de vulnerabilidade.
Com milhares de pessoas em abrigos espalhados pelo Rio Grande do Sul, a distribuição do montante arrecadado se revelou um desafio para o Vakinha, que buscou na expertise da Synergia Socioambiental um suporte para sanar o seguinte questionamento: Como gerir com de forma efetiva e responsável as doações arrecadas?
Foi desta forma que a Synergia elaborou um plano de doações estabelecendo prioridades e também o tipo de iniciativa que poderia ser contemplada com os recursos da campanha. A metodologia criada foi baseada em nove pilares:
Além desses eixos, critérios foram estabelecidos nos tópicos “território”, “projeto” e “instituições”. Em “território” foram levados em consideração dados relativos à população desabrigada, bloqueios em estradas e hospitais afetados, entre outros. Em “projeto”, os itens decisivos foram a quantidade de recursos per capita, número e tipo de beneficiados e complexidade de implementação. Já em “instituições” se fizeram fundamentais a apresentação de certidões negativas e situação cadastral, além do tamanho da equipe ou voluntariado.
As entidades elegíveis para recebimento de recursos foram divididas em:
Para ativação do plano, um formulário será disponibilizado no site da campanha para que demandas pudessem ser cadastradas e avaliadas. A partir disso, dados foram cruzados para seleção de projetos, visando assim maior efetividade das doações, que nessa fase do projeto somaram R$ 40 milhões (no total mais de R$ 80 milhões foram arrecadados pelo Vakinha).
Vale mencionar que a Synergia possui larga experiência para casos de desastres ambientais, tendo atuado na recuperação ambiental e social após o rompimento de barragens nas cidades de Mariana, em 2015, e Brumadinho, em 2019, em Minas Gerais, entre outros projetos.
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