Publicado em: 16/03/2024
As florestas têm sofrido danos irreversíveis que aceleram as mudanças do clima. A Amazônia, por exemplo, pode chegar ao ponto de não retorno até 2050, impulsionando o processo de aquecimento global, de acordo com estudo publicado na revista Nature, que analisa as transições críticas no sistema florestal amazônico e prevê que uma área de 10% a 47% da floresta seja exposta a ameaças graves.
Entre os fatores que impulsionam o ponto de não retorno, estão os desmatamentos, os incêndios florestais, as secas extremas que ultrapassam os cinco meses de duração e o aumento na temperatura média global acima de 1,5ºC.
As florestas possuem uma capacidade natural de reter água e armazenar carbono, que depois é transformado em oxigênio, mas com o desmatamento e perda de território existe a preocupação com a redução da umidade atmosférica e o crescimento da emissão de carbono, que aceleram a seca e o aumento das temperaturas.
O MapBiomas aponta que, entre os anos de 1985 e 2022, o Brasil perdeu, aproximadamente, 15% das florestas naturais, sendo que 11% desse total foi perdido nos últimos cinco anos.
Com o avanço das perdas florestais e das mudanças climáticas, um dos pontos de atenção é o cumprimento da Declaração dos Líderes de Glasgow sobre Florestas e Uso do Solo, assinada por mais de 100 países durante a COP26, em 2021. Na contramão dos dados atuais, a declaração visa conter e reverter a perda florestal.
Seu principal objetivo é preservar as áreas florestais e reduzir o desmatamento até 2030, com o auxílio de recursos financeiros que somam R$ 109 bilhões em financiamentos previstos até 2025, vindos de outros países e do setor privado.
Mas como é possível preservar as florestas e combater as mudanças do clima?
O mercado de carbono é baseado em créditos que equivalem a uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) que deixou de ser emitida, e que são gerados por meio de projetos de remoção ou redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE), como melhorias na eficiência energética, energia renovável, redução do desmatamento e restauração florestal.
Ou seja, ao reconhecer ações de preservação florestal, o mercado de crédito de carbono contribui para que as florestas passem pelo processo de regeneração e continuem sequestrando carbono da atmosfera, ao mesmo tempo em que incentiva a redução na emissão de carbono.
Um estudo americano mostrou que as florestas capturam, aproximadamente, 25% do carbono emitido por ações humanas, mas é preciso atenção: um desequilíbrio na produtividade dessas florestas, causado por mudanças climáticas como as secas, pode afetar o processo de sequestro de carbono.
E como forma de orientar empresas e todas as pessoas que têm interesse em conhecer mais sobre o mercado de carbono, a Synergia Socioambiental disponibiliza o Guia Synergia de Crédito de Carbono e Carbono Social.
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