Publicado em: 27/05/2024
A Mata Atlântica originalmente tinha mais de 131 milhões de hectares, ocupando, aproximadamente, 15% do território brasileiro, uma extensão que hoje representa a área ocupada por 17 estados brasileiros que fazem parte da Área de Aplicação da Lei da Mata Atlântica.
Parte dessa área encoberta pela floresta nos anos de 1500 sofreu o processo de desflorestamento para utilização dos recursos naturais, utilização dos recursos para produção de carvão e outros produtos, além do impacto causado pelo avanço da urbanização. Atualmente, existem apenas 24% de floresta original e desse total, 12% está madura e bem preservada, tornando-se a floresta mais devastada do país.
Entretanto, nos últimos anos, a área de desflorestamento vem caindo, conforme dados divulgados pelo Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica 2024, realizado pela Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que reúne dados de 2022 e 2023.
O Atlas, que reúne informações desde 1989, mostra que em 2020-2021 a área desmatada foi de 21.642 hectares, já o período 2021-2022 foi de 20.075 hectares. Enquanto isso, o período de 2022-2023 o total de área desmatada foi de 14.697 hectares.
Presente em 17 estados brasileiros, a Mata Atlântica é formada, principalmente, ao longo da costa litorânea brasileira, que vai do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, ocupando territórios ao longo do interior do país.
O Atlas aponta que os 17 estados que formam a Área de Aplicação da Lei da Mata Atlântica somam mais de 16 milhões de hectares de mata. Saiba quais são os estados que formam a Mata Atlântica e a área remanescente de floresta, em hectares:
O bioma da Mata Atlântica tem resistido ao processo de desmatamento da floresta, sendo um dos mais diversos do planeta. Estima-se que o bioma tenha mais de 20 mil espécies vegetais, entre elas, algumas endêmicas e ameaçadas de extinção. Já a fauna é composta por mais de 850 espécies de aves, 370 de anfíbios, 350 de peixes, 270 de mamíferos e 200 de répteis.
Além disso, as florestas e outros ecossistemas que formam a Mata Atlântica são responsáveis pela produção, regulação e fornecimento de água, regulação e equilíbrio climático, proteção de encostas e redução de desastres, fertilidade e proteção do solo, produção de alimentos, madeira, fibras, óleos e medicamentos.
Para contribuir com a recuperação e conservação da floresta como um todo, os municípios que possuem uma área de mata são direcionados pelo Plano Municipal da Mata Atlântica (PMMA), criado por meio da Lei da Mata Atlântica.
Os PMMAs têm o objetivo de fazer com que os municípios assumam sua parte e responsabilidade na proteção do bioma, normatizando os elementos necessários para conservação, restauração e uso sustentável da floresta.
Para isso, a Synergia Socioambiental, com sua grande expertise em desenvolvimento social e ambiental, atende projetos de setores, como da Gestão Pública, realizando estudos e diagnósticos territoriais e socioeconômicos, desenvolvimento de tecnologias para gestão de projetos socioambientais, planejamento e gestão de Planos Básicos Ambientais (PBAs) e entre outras atividades.
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