Publicado em: 24/01/2023
O Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, com o tema “Cooperação em mundo fragmentado” chegou ao fim. O evento aconteceu entre os dias 16 e 20 de janeiro e reuniu mais de 2.500 lideranças políticas, especialistas econômicos e empresários/as de todo o mundo para promover soluções voltadas ao futuro e para o enfrentamento de desafios urgentes em cooperação público-privada.
Entre os principais temas debatidos no Fórum, destacaram-se a cadeia de suprimentos, crises climáticas, a importância da colaboração em ações, inovação, guerra na Ucrânia e tecnologia, entre outros.
Durante o evento foi lançada uma nova coalizão de Ministros do Comércio sobre o Clima, que reuniu mais de 50 países para impulsionar a cooperação internacional sobre o clima, comércio e desenvolvimento sustentável.
O governo brasileiro foi representado pelo Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pela Ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva. A participação do Ministro e da Ministra chama a atenção para o fato de que a agenda ambiental brasileira está relacionada à econômica.
Marina Silva reforçou, ainda, que buscará recursos financeiros para a preservação ambiental no Brasil, indo ao encontro com a reabertura do Fundo Amazônia, financiado por Alemanha e Noruega. Há expectativas de participação do Reino Unido na parceria.
Já Haddad antecipou a importância da reforma tributária, com a proposta de desoneração das camadas mais pobres do imposto de renda, demonstrando a expectativa de reequilibrar o sistema tributário brasileiro – além de aumentar o crédito de brasileiros e brasileiras e gerar uma valorização do salário mínimo, permitindo um maior poder de compra.
O Governador do Estado de São Paulo, Tarcísio Freitas, também esteve presente no Fórum para apresentar a Agenda Verde e buscar investidores para o projeto. A Agenda tem como base a transição energética, hidrogênio verde e o etanol de segunda geração. Desta forma, o Estado teria como objetivo fortalecer a matriz energética de São Paulo, com cerca de 60% de participação de fontes renováveis.
Veja algumas das principais notícias sobre o Fórum Econômico Mundial e as pautas mais importantes para a área socioambiental que foram discutidas no encontro:
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