Synergia participa da Conferência Ethos com painel sobre desenvolvimento social e documentário “A floresta que você não vê – Narrativas do Médio Xingu”

A Synergia Socioambiental participou da Conferência Ethos 360º, em Belém, no dia 18 de setembro. A participação aconteceu por meio do painel Projetos de desenvolvimento social e ambiental para a região da Amazônia, oferecido pela Hydro, e do cinedebate do documentário “A floresta que você não vê – Narrativas do Médio Xingu”. 

O evento teve o objetivo de impulsionar discussões sobre o desenvolvimento social e econômico da Amazônia, além de propor soluções para o avanço da economia circular, confirmando o ambiente de diálogo e fortalecimento da integração de diversas iniciativas do estado do Pará.  

Adriana Barros, gerente de Relações Institucionais da Synergia, conta um pouco sobre a conferência: “A Conferência Ethos confirmou que ações que dão resultado positivo para as pessoas e o ambiente, trazem na sua proposta de valor a sustentabilidade e alinhamento com os ODS. Ações construídas há anos ganham visibilidade e relevância para o avanço da agenda climática e manutenção da floresta em pé, como Mangues da Amazônia e a Associação Agroextrativista Sementes da Floresta (AASFLOR)”. 

O painel Projetos de desenvolvimento social e ambiental para a região da Amazônia, oferecido pela Hydro, teve a participação de Sandra Faé, assessora da Secretaria Executiva da Iniciativa Barcarena Sustentável pela Synergia, juntamente com Eduardo Bustamante, gerente de Diálogo e Engajamento na Hydro, Felipe Saboya, diretor-adjunto do Instituto Ethos, e Jakeline Ramos Pereira, diretora do Programa de Áreas Protegidas da Imazon. 

Durante o painel na Conferência Ethos, os/as participantes abordaram soluções para que empresas, governos e a sociedade civil possam apoiar o desenvolvimento social, colocando as pessoas no centro e fortalecendo um diálogo que valoriza o desenvolvimento humano. 

Sandra falou sobre os caminhos possíveis para a construção de uma sociedade mais sustentável, a partir de projetos sociais: “Se não tiver inclusão, se não olharmos para os problemas básicos, para a falta de acesso à saúde, educação e renda, não vamos enfrentar o problema. Na Iniciativa Barcarena Sustentável, temos uma diretriz e uma construção estratégica de olhar para o território e para questões mais específicas da população, como estradas e área rural, e, a partir disso, construímos as mudanças”. 

Bioeconomia foi destaque em painéis e cinedebate na Conferência Ethos 

A Conferência Ethos também foi palco da exibição do cinedebate do documentário “A floresta que você não vê – Narrativas do Médio Xingu”, uma coprodução entre Synergia Socioambiental e Dot Films, com apoio do ICMBio, que estreou no dia 5 de setembro. 

Após a sessão, foi realizada uma roda de conversa com a participação de Élida Silva Morais, agricultora e gestora de comunicação e vendas da AASFLOR, Daniel Santos, engenheiro ambiental e co-líder da iniciativa IPS – Índice de Progresso Social na Amazônia Brasileira, e Mario Vasconcellos, antropólogo e responsável pelo Projeto Redes do Médio Xingu. 

Para Alexandre Pessôa, gerente de Comunicação e Marketing da Synergia e membro da produção do documentário, o filme abre portas para que o público conheça a força da bioeconomia e como ela tem dado certo. “O documentário é uma oportunidade das pessoas verem as dificuldades do território, a falta de infraestrutura, de saúde e educação e como, em meio às precariedades, as pessoas estão ali com propósito de vida, com consciência e força de vontade para manter a floresta de pé”, aponta Alexandre, que também esteve presente na Conferência. 

Durante a roda de conversa, os/as participantes apontaram que a bioeconomia não deve se desenvolver sozinha, pois ainda é precária e precisa de investimentos, como mostra o documentário, que visa sensibilizar grandes parceiros, como empresas e o poder público, para investir na bioeconomia, respeitando as particularidades e a cultura local. 

Outro painel de destaque na Conferência Ethos foi realizado pela Conferência Brasileira de Mudança do Clima (CBMC), com o tema Promovendo a resiliência socioambiental na Amazônia: diálogos sobre bioeconomia, território e emergência climática. 

O painel abordou como a bioeconomia pode estimular o desenvolvimento sustentável e inclusivo. Além disso, destacou impulsionar o diálogo e ações a favor de um futuro sustentável. 

A CBMC também apresentou o painel Justiça Climática: presente e futuro em perspectiva, que analisou as mudanças climáticas e como elas impactarão no futuro, considerando questões de classe, etnia, idade e outros fatores sociodemográficos. 

A próxima edição da Conferência Ethos acontecerá de forma virtual, no dia 26 de outubro, e presencialmente em São Paulo, nos dias 21 e 22 de novembro.  

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