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O que é bioeconomia? Fique por dentro dessa realidade sustentável!

Publicado em: 28/08/2024

Bioeconomia se baseia na aquisição de produtos naturais e realização de serviços ecossistêmicos visando um sistema de produção sustentável. Isso é essencial devido ao crescimento populacional humano sem os devidos cuidados com a natureza, consumindo cada vez mais recursos.

Com isso, a bioeconomia objetiva oferecer soluções sustentáveis para os sistemas de produção, substituindo os recursos fósseis e não renováveis. Como alguns exemplos, a bioeconomia envolve a produção de plásticos biodegradáveis, biopolímeros, biopesticidas, medicamentos, cosméticos, etc.

Como surgiu a bioeconomia?

No Brasil, a expressão bioeconomia já se faz presente desde a década de 1970, a partir da criação do Programa Nacional do Álcool (Proálcool) – Foto: Folha de S.Paulo

Bioeconomia teve seu surgimento a partir de inovações baseadas nas ciências da natureza e com a preocupação com o meio ambiente, culminando no desenvolvimento de produtos, processos e serviços mais sustentáveis.

No Brasil, essa expressão já se faz presente desde a década de 1970, a partir da criação do Programa Nacional do Álcool (Proálcool). Esse projeto estimulou a produção do álcool baseado na política de combustíveis automotivos e necessidades do mercado interno e externo.

De acordo com o Decreto nº 76.593, a produção do álcool a partir da cana-de-açúcar, mandioca ou qualquer outro insumo deveria ser incentivada por meio da expansão da oferta de matérias-primas, com ênfase no aumento da produção agrícola.

Dentre as diferenças da bioeconomia atual em relação à do passado está a utilização de novos conhecimentos científicos e tecnológicos. Esses conteúdos são gerados a partir da biotecnologia industrial, genômica, biologia sintética, bioinformática, química de renováveis, nanotecnologia, entre outras.

Como promover a bioeconomia?

Dentre as diferenças da bioeconomia atual em relação à do passado está a utilização de novos conhecimentos científicos e tecnológicos – Adobe Stock

No Brasil, o mercado bioeconômico pode se tornar muito promissor. Somos uma nação megadiversa, detentores da maior biodiversidade de flora e fauna do planeta. Ao todo, contamos com mais de 100 mil espécies animais e 45 mil vegetais conhecidos.

Primeiramente, é necessário investir em um modelo econômico baseado no uso sustentável de recursos naturais. Empregando bem a racionalidade na aquisição dos recursos naturais, esses recursos podem contribuir efetivamente para impulsionar a bioeconomia nacional.

Além disso, é necessário investimento em mais pesquisas, inovação, capacitação, reforçar a coordenação política e o compromisso com a natureza. É fundamental aumentar os acordos políticos, iniciativas e setores econômicos relacionados à bioeconomia.

Por fim, melhorar os mercados e a competitividade pode ajudar muito na promoção da bioeconomia. Assim, a ação proporciona a base de conhecimentos para que os diferentes setores sejam mais sustentáveis e desenvolvam energias limpas.

Saiba mais: A ascensão da bioeconomia como alternativa ao desenvolvimento da Amazônia.

Como a bioeconomia pode contribuir com o desenvolvimento sustentável?

Atualmente, o País conta com mais de 100 mil espécies animais e 45 mil vegetais conhecidos – Folha de S.Paulo

A bioeconomia proporciona inúmeras vantagens que podem solucionar muitos desafios que devem ser enfrentados, sobretudo os relacionados às mudanças climáticas:

  • Promover a segurança alimentar;
  • Reduzir o estresse hídrico;
  • Evitar a superexploração dos recursos naturais, gerenciando-os de forma sustentável;
  • Promover as energias renováveis, reduzindo a dependência dos combustíveis fósseis;
  • Desenvolver ações destinadas à mitigação e adaptação às mudanças climáticas;
  • Reduzir as emissões de gases do efeito estufa, melhorando a saúde pública.

Conheça “Redes do Médio Xingu”, que turbina a bioeconomia na Amazônia

O projeto Redes do Médio Xingu, concebido pela Synergia em 2022, tem a finalidade de solucionar desafios relacionados à bioeconomia na Amazônia. Esses desafios envolvem conservação do meio ambiente e a geração de renda para as famílias locais.

Por conta disso, o projeto apoia a cadeia produtiva do cacau, a Rede Terra do Meio e a Associação Agroextrativista Sementes da Floresta (AASFLOR), localizada em Uruará (PA). Esses apoios impactam positivamente a geração de renda das famílias da Estação Ecológica Terra do Meio, e promovem uma estrutura comercial para atender a população local.

Como parte das atividades propostas para favorecer a bioeconomia na região, no último trimestre de 2023, a Synergia promoveu uma oficina de apicultura voltada a agricultores familiares de três assentamentos na zona rural de Uruará, no Pará.

A oficina objetivou capacitar os participantes na prática, que tem grande potencial de geração de renda e benefícios ambientais devido à importância das abelhas como polinizadoras. Evidentemente, a apicultura se alinha com as práticas diárias dos agroextrativistas, que já possuem relações com abelhas em suas atividades agrícolas e florestais.

Confira: Projeto Redes do Médio Xingu apoia a geração de renda de famílias locais e a conservação da floresta amazônica.

11 – Cidades e comunidades sustentáveis
12 – Consumo e produção sustentáveis

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