Publicado em: 16/12/2024
Após duas semanas de acordos, debates e negociações, a COP29 e o G20 apresentaram um cenário de fortalecimento para a agenda socioambiental, por meio do Fundo de Financiamento Climático, que contribui com as populações vulneráveis, comunidades tradicionais, indígenas e povos afetados pelas mudanças do clima.
Mas Gabriel Kohlmann, coordenador de projetos da Synergia Socioambiental, destaca em seu artigo para o jornal Nexo, que entre declarações, programas anunciados e a efetiva execução de melhorias para as pessoas da ponta, dos territórios, há um longo caminho, com desafios de ordem política, financeira, prática, legal e mesmo logística.
A COP29 começou movimentada com a regulação do mercado de carbono e a apresentação da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) brasileira, onde o Brasil apresenta suas metas para redução dos gases de efeito estufa.
Já o G20, teve o lançamento da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, um dos marcos mais importantes no reconhecimento da necessidade de incluir a criação de geração de renda e oportunidades de desenvolvimento social para aqueles que vivem em situação de vulnerabilidade, seja em ambiente urbano, florestal ou rural.
Agora, cabe ao governo brasileiro priorizar a agenda socioambiental, mantendo sua credibilidade internacional e buscando reduzir a vulnerabilidade dos povos tradicionais e grupos mais carentes.
Além disso, prestes a sediar a COP30, que será realizada em Belém, o Brasil tem uma oportunidade histórica de liderar discussões globais sobre financiamento climático, redução de combustíveis fósseis e fortalecimento das comunidades locais.
Mas Kohlmann aponta que a participação de todos os setores da sociedade é essencial para o sucesso da COP e do combate às mudanças climáticas: “A forma como a sociedade brasileira, como tomadores de decisão, agentes públicos e políticos, empresários e sociedade civil, irá encarar a consolidação da agenda socioambiental é chave não somente para a COP30, mas para a preparação do país para ser mais resiliente contra as mudanças climáticas, mais inclusivo socialmente, e mais justo na divisão do bolo do desenvolvimento socioeconômico”.
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