Publicado em: 10/11/2023
A Synergia Socioambiental recebeu o Selo Prata do PBGHG Protocol em seu primeiro Inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE).
O Selo Prata do PBGHG Protocol, que certifica os inventários de GEE completos, é uma forma de validar a contribuição de empresas para o fornecimento de dados públicos de emissões para a sociedade através do Registro Público de Emissões, tornando mais transparentes os processos e incentivando outras empresas a fazerem o mesmo.
O Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHG) foi desenvolvido em 2008 pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGVces) e World Resource Institute (WRI) – em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), World Business Council for Sustainable Development (WBSCD) e, ainda, 27 empresas fundadoras.
De acordo com a organização, o programa é “responsável pela adaptação do método GHG Protocol ao contexto brasileiro e desenvolvimento de ferramentas de cálculo para estimativas de emissões de gases do efeito estufa (GEE)”.
Três categorias de selo podem ser atribuídas aos inventários de gases de efeito estufa pelo PBGHG:
Entre os principais objetivos do programa estão “estimular a cultura corporativa de inventário de emissões de GEE no Brasil para uma agenda de enfrentamento às mudanças climáticas nas organizações” e “Proporcionar instrumentos e padrões de qualidade internacional para contabilização das emissões e publicação dos inventários”.
A Synergia tem elaborado seu inventário de emissões corporativas de gases de efeito estufa, internamente, desde 2020. A empresa utiliza a ferramenta de cálculo disponibilizada gratuitamente pelo PBGHG.
A adesão ao Programa Brasileiro GHG Protocol ocorreu este ano. Assim, a empresa passou a compor o grupo de organizações que contabilizam suas emissões e disponibilizam publicamente seus inventários na plataforma Registro Público de Emissões – maior base pública de inventários organizacionais da América Latina. Essa iniciativa reafirma o compromisso da Synergia Socioambiental com as boas práticas e a transparência de seus processos.
O inventário de emissões da Synergia, com dados pertinentes ao ano de 2022, está disponível para consulta livre na plataforma do Registro Público de Emissões.
O Inventário de Gases de Efeito Estufa da Synergia Socioambiental foi publicado oficialmente no dia 24 de outubro, durante o Evento Anual do Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHG).
Com número recorde de adesão ao programa, 440 empresas, o evento deste ano reuniu especialistas para “um debate sobre os desafios rumo à neutralidade climática em 2050, a partir de perspectivas e tendências setoriais”, além de celebrar os 15 anos do GHG. Confira o evento completo:
Evento Anual do Programa Brasileiro GHG Protocol | Ciclo 2023
O PBGHG é uma iniciativa voluntária, na qual as empresas participantes se comprometem em publicar anualmente seus inventários de gases de efeito estufa, contribuindo para o fornecimento de dados públicos de emissões para a sociedade.
Para Bianca Gomes, coordenadora de Sustentabilidade e Responsabilidade Social da Synergia, o aumento de mais de 40% no número de empresas participantes do programa, em comparação ao ciclo de 2022, pode ser interpretado como reflexo da relevância da pauta ambiental e de mudanças climáticas no contexto da estratégia de negócios das organizações: “Empresas atentas às discussões globais e aos movimentos da economia, tendem a se antecipar às medidas regulatórias e mandatórias para cada setor e já apresentam de forma voluntária seus diagnósticos, bem como definem metas e planos de ação para contribuir com a redução de suas emissões”, pontua.
Outro ponto de destaque no evento foi o esforço que as empresas estão realizando para contabilizar suas emissões de Escopo 3, item cuja apresentação não é obrigatória, mas que, contudo, pode representar uma porcentagem significativa no total de emissões. “O Escopo 3 abrange as fontes de emissão que estão indiretamente associadas à organização. Ou seja, aquelas que ocorrem para além das ‘porteiras’ dela. O esforço, neste caso, se dá em obter as informações junto à sua cadeia de valor (fornecedores, parceiros e prestadores de serviço). Isso não ocorre com facilidade, pois a maioria desses atores ainda não monitora suas emissões. Então, para termos inventários cada vez melhores e mais completos, é preciso um trabalho realmente colaborativo, para informar, apoiar e engajar toda a cadeia de valor”, complementa Bianca.
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