Publicado em: 26/06/2023
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) anunciou, em maio deste ano, a sua decisão de negar a licença para a perfuração e exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas. De acordo com o órgão, que apontou “inconsistências técnicas” na solicitação feita pela Petrobras, a medida visa proteger a região e seus ecossistemas únicos.
A decisão do Ibama foi celebrada por ambientalistas, já que a região da bacia da foz do Amazonas é considerada de grande importância ambiental, pela diversidade biológica que abriga, e sua conservação é essencial para a mitigação das mudanças climáticas. Além do risco ao meio ambiente, a exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas também representaria risco para as populações locais, principalmente as ribeirinhas.
No entanto, a discussão ainda não está definitivamente encerrada. No início deste mês, deputados se reuniram para debater a exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas e o tema dividiu opiniões, gerando impasses internos no governo atual. A Petrobras, desde então, vem recorrendo da negativa do Ibama e solicitando ao órgão ambiental que reconsidere o processo e a decisão.
Ricardo Young – empresário, ambientalista, sócio-diretor da CT&I e conselheiro da Synergia Socioambiental – deu sua opinião sobre o tema na publicação “Não à exploração de petróleo na foz do rio Amazonas: diante dos riscos, uma decisão acertada do Ibama”.
Em seu artigo, além de classificar a decisão do Ibama como “acertada”, Ricardo Young destaca dois pontos importantes em relação ao tema. O primeiro é o fator de risco que uma atividade de exploração desse tipo pode provocar para a região, mesmo que conte com mecanismos de segurança. O segundo ponto é de que estamos no momento para abrir espaço para o fortalecimento do uso de mecanismos para gerar energia limpa, ou energia renovável, que causa muito menos impacto no meio ambiente.
Confira o artigo completo, divulgado nos seguintes veículos:
Cadastre-se e receba nossas novidades.