Publicado em: 07/02/2023
Neste Dia Internacional da Internet Segura (Safer Internet Day), lembramos da importância que essa ferramenta tem em nosso dia a dia. Cada vez mais, dependemos da internet até mesmo para procedimentos básicos, como realizar cadastros em programas federais, e estamos mais conectados/as, principalmente pelo uso de redes sociais – intensificados durante o período de isolamento da pandemia de Covid-19.
No Brasil, de acordo com dados do governo federal, foram registrados 155,7 milhões de usuários/as de internet em 2021 (entre pessoas com mais de 10 anos de idade), 11,8 milhões a mais do que em 2019. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) apontou, ainda, que 90% dos lares brasileiros já têm acesso à internet.
Porém, o uso mais intensivo ainda não garantiu uma internet segura para todos e todas. Um levantamento realizado recentemente por um empresa global especializada em segurança on-line apontou que as tentativas de golpes por meios digitais, como computadores, tablets e celulares, cresceram 20% no segundo trimestre de 2022 no Brasil, em comparação com o mesmo período de 2021.
Por meio de ferramentas como o SIS Pesquisa, entre outras, a Synergia atua diariamente com dados de milhares de pessoas. Por isso, investe continuamente em processos que garantam o sigilo e a segurança tanto dessas informações quanto dos dados internos com os quais a empresa trabalha.
Já publicamos anteriormente uma entrevista completa sobre como garantir uma internet mais segura e driblar algumas das principais ameaças digitais que colocam em risco dados e informações. Hoje, destacamos alguns dos golpes que têm sido mais recorrentes na atualidade e podem afetar a vida de quase todos/as nós, que passamos boa parte dos nossos dias on-line, usando a internet para acessar serviços digitais, trabalhar, estudar e, claro, para o lazer.
Para Ellen Martins Lopes da Silva, Data Protection Officer (DPO), encarregada da proteção de dados e do cumprimento das legislações relacionadas ao controle de informações digitais na Synergia, a cada dia o número de golpes via internet tem aumentado consideravelmente. Para ela, a melhor “arma” contra esses golpes é conhecer alguns dos principais tipos de riscos a que estamos expostos/as e saber como se prevenir: “O mais importante é se manter informado, desconfiar de mensagens que você não saiba a procedência, não compartilhar fake News, cuidar e zelar pelas suas senhas (que devem ser senhas fortes com letras, números e caracteres especiais).
Com a colaboração de Ellen, listamos algumas das ameaças que existem no mundo virtual e que podem colocar em risco a sua segurança enquanto navega ou utiliza recursos on-line. Confira!
Este termo, que traduzido de forma literal quer dizer “pescaria”, faz alusão a jogar uma isca e ver se o/a usuário/a cai no golpe. Existem várias formas de phishing, mas uma técnica muito usual é quando o atacante envia um e-mail se passando por alguma instituição conhecida, como bancos e o Detran, e informa que a pessoa precisa atualizar seus dados cadastrais – ou até mesmo sobre uma pendência financeira, que para regularizar é necessário clicar no link enviado. Porém, esse link pode levar a pessoa a uma página falsa ou a instalar um código malicioso em seu dispositivo.
É um código malicioso que, normalmente, vem dentro de um programa baixado da internet. É preciso ter cuidado com sites de Torrent ou programas utilitários, pois podem trazer embutidos esse tipo de código malicioso, que tentará obter acesso às suas senhas, podendo instalar vírus e outros tipos de códigos.
É um tipo de código malicioso que se instala de forma “oculta” no dispositivo e pode “observar” tudo o que a pessoa digita ou faz na tela do aparelho, além de enviar essas informações ao atacante.
É um dos ataques mais utilizados e pode fazer parte dos itens anteriores. O atacante usa o seu poder de persuasão, convencimento, habilidade na comunicação para conseguir extrair informações, fazer a pessoa clicar em links perigosos, baixar um arquivo aparentemente legítimo. Outra forma de o golpe ser aplicado é quando o atacante realiza uma ligação se passando por alguma empresa e, em meio à conversa, solicita que a pessoa passe o código enviado ao celular dela – esse código pode ser simplesmente o código que o atacante precisava para clonar o WhatsApp ou algum outro aplicativo.
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